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A noz de origem australiana, ainda pouco consumida pelos brasileiros, se mostra uma excelente opção para vegetarianos em geral. Descubra os poderes naturais da macadâmia e delicie-se.

As primeiras sementes selvagens de macadâmia foram encontradas nos estados australianos de Bauple e Queensland, mas foi no Havaí que ela se popularizou depois que chegou por volta de 1880, levada por biólogos. Atualmente, o país, famoso por suas ondas perfeitas, é o campeão de produção dessas nozes. De acordo com o Serviço de Estatísticas de Agricultura do Havaí (HASS), em 2007 o país possuía 570 fazendas que produziam 19 mil toneladas a cada ano. Apesar de os números estarem diminuindo ao longo dos anos, o volume de produção ainda é alto e tanta macadâmia assim só poderia servir para uma coisa: exportação. Afinal, tem muita gente procurando essa pequena noz por aí. Só os EUA consomem 48% da produção mundial - segundo pesquisa feita pela bióloga Graciela Sobieraiski.

Até mesmo o Brasil faz sua contribuição, mesmo que menor. De acordo com o agrônomo Leonardo Pimentel, em artigo publicado na Revista Brasileira de Fruticultura, no ano passado foram produzidas 3.200 toneladas da noz, principalmente nos estados de São Paulo, Espírito Santo e Bahia. Trazidas do Havaí para o Brasil na década de 1930, as sementes de macadâmia foram cultivadas e melhoradas pelo Instituto Agronômico de Campinas (IAC).

Propriedades nutricionais

De acordo com a tabela fornecida pela Sociedade Australiana de Macadâmia (AMS), 100 g da noz crua possuem pouco mais de 9 g de proteína, 64 mg de cálcio, 410 mg de potássio, 60 g de gordura monoinsaturada - considerada boa para a saúde - e 4 g de gordura poliinsaturada.

Para a médica nutróloga Samantha Christie Enande, tanto a macadâmia quanto as outras nozes são os alimentos vegetais com maior quantidade de antioxidantes. "Os cientistas descobriram que as nozes possuem 20,97 unidades de antioxidantes em cada 100 g. Isso representa 20 vezes mais que as quantidades presentes nas laranjas (1,14), nos espinafres (0,98), nas cenouras (0,04) ou nos tomates (0,31)."

Além dessa propriedade rejuvenescedora, a macadâmia tem a vantagem de fazer bem ao coração. "Comer um punhado duas ou mais vezes por semana, pode reduzir os riscos de doenças cardíacas fatais, e ajudar a diminuir o colesterol ruim (LDL). Além disso, as dietas veganas podem ser enriquecidas com macadâmias, que são também uma fonte saudável de gordura não saturada, cálcio e proteína", explica a nutróloga. No entanto, seu valor calórico é alto. A cada 30 g são encontradas 210 calorias.

Propriedades medicinais

Os estudos a respeito da macadâmia são inúmeros, publicados em vários anos e em países diferentes. Nenhum deles trata essa noz como um alimento contra-indicado para uma saúde perfeita - mesmo para aqueles que querem emagrecer. Pesquisas realizadas no Hospital Wesley, na Austrália, em 1992, e na Universidade Mukogawam no Japão, em 2004, comprovaram que o consumo frequente de macadâmia diminuiu os níveis de colesterol, os riscos de inflamações e, inclusive, ajudou alguns pacientes a perderem peso.

Até mesmo a famosa Universidade de Harvard, nos EUA, deu seu alvará para o consumo da noz. De acordo com uma análise publicada no site da Sociedade Australiana de Macadâmia (AMS), uma dieta rica em gordura de boa qualidade ou monoinsaturada, normalmente encontrada em nozes e azeite de oliva puro, ajudam a perder peso e mantê-lo baixo. Na pesquisa realizada, os pacientes perderam em média 4,5 kg no período de um ano.

Curiosidades

Apesar de todos esses benefícios para a saúde, a macadâmia não é muito consumida pelos brasileiros. Porém, segundo Pedro Toledo Piza, diretor técnico da Associação Brasileira de Macadâmia, essa é uma realidade que vem mudando nos últimos sete anos. "De 2000 a 2007, o consumo passou de 10 toneladas ao ano para 150 toneladas."

Piza explica ainda que por ter um custo de produção alto, a macadâmia - nome dado em homenagem ao seu descobridor, o botânico John MacAdam - acaba tendo um preço mais elevado, entre R$ 5 e R$ 8 um pacote de 100 gramas. "Uma planta de macadâmia inicia a produção quatro anos após o plantio e fica adulta com quinze anos. O retorno do investimento ocorre após 10 anos. Só quando as nogueiras estão com quatro anos, as nozes em cascas são colhidas do chão, descarpeladas, secas, quebradas, classificadas, processadas e embaladas. O processo é caro e segue exigentes procedimentos de qualidade."


Talvez não exista fruta mais brasileira do que essa. Nativo da Amazônia, o açaí carrega em seu nome lendas indígenas e, em sua polpa, diversas propriedades. Rico em fibra e proteína, já foi tema de teses e estudos estrangeiros. Popularizado no país e no mundo, o açaí está para os caboclos assim como o chimarrão está para os gaúchos, o pão de queijo para os mineiros...

Origem - Parecido com uma jabuticaba, o açaí é o fruto de uma palmeira típica da Amazônia e que chega a quase 30 metros de altura. Ela cresce nas margens de rios e pode ser encontrada também na Guiana e na Venezuela pela proximidade geográfica desses países. A dispersão das sementes é feita principalmente por pássaros, como o tucano e o papagaio, que comem a fruta e dispensam os caroços, que correspondem a 87% de todo açaí. Uma única palmácea produz de 10 a 15 kg de frutos durante um ano e 90% de toda a produção nacional vem de Belém do Pará, onde são consumidos cerca de 250 mil quilos da polpa de açaí por dia.

Propriedades nutricionais - Quando associado com a vitamina C, o açaí fornece quantidades suficientes de fósforo para ativar as funções cerebrais, além de ser excelente fonte de proteínas e fibras. Segundo o químico belga e professor da Universidade Federal do Pará, Herve Rogez, a composição química da polpa da fruta pode ser comparada com o leite de vaca, porém, com propriedades nutricionais superiores.

Por ser rico em vitamina E e polifenóis, age como um antioxidante natural e combate os radicais livres. Já os 3 gramas de fibra encontrados em 100 ml ajudam a melhorar as funções intestinais. E as 58 Kcal a cada 100 ml dão ao açaí uma de suas qualidades mais conhecidas - seu poder energético. Rogez acredita que mesmo as pessoas que estão fazendo dieta não deveriam eliminar a fruta de seu cardápio, pois ela ajuda no transporte de oxigênio para as células. E toda essa energia contribui para diminuir o estresse físico e mental.

Propriedades medicinais - As raízes combatem hemorragia e verminoses. Os pigmentos naturais da fruta, conhecidos como antocioninas, agem como antioxidantes e melhoram a circulação sanguínea. Graças a essa propriedade, o extrato da fruta conseguiu destruir células cancerosas, segundo uma pesquisa publicada no Journal of Agricultural and Food Chemistry. De acordo com o professor que coordenou o trabalho, Stephen Talcott, do Instituto de Ciências Alimentícias e Agrícolas da Universidade da Flórida, a fruta amazonense estimulou a diminuição de leucemia em até 86% das células testadas.

No Brasil, a empresa Produtos Regionais do Brasil Ltda. descobriu que a farinha resultante do caroço do açaí pode ser acrescida ao café para diminuir o teor de cafeína e aumentar o nível de inulina - um açúcar rico em fibras e que não é absorvido pelo organismo - sem sequer alterar seu sabor. A bebida é comercializada na região Norte com o nome de A4 Bebida Sabor Café. Mas, segundo o fabricante, a farinha A4, como é chamada, pode ser utilizada para enriquecer outras farinhas, como a de trigo.

Utilidades - Pode-se aproveitar praticamente tudo o que a palmeira do açaí oferece. Da fruta obtém-se o vinho do açaí, muito consumido pelos nortistas, e também a polpa, usada para fazer sucos, sorvetes, picolés e o açaí de tigela. O caroço pode servir como adubo orgânico e matéria-prima para o artesanato regional. Já o palmito de sua árvore é muito utilizado em saladas, recheios e cremes, além de servir como alimento para os animais.

Curiosidades - Diz a lenda que, onde hoje se localiza a cidade de Belém, havia uma tribo indígena. Para resolver o problema da falta de comida, o cacique decidiu proibir a gravidez entre seu povo. No entanto, sua filha Iaçã ficou grávida e, convicto de sua decisão, o avô mandou matar a criança após o nascimento. Deprimida, Iaçã ouviu certa noite o choro de seu filho vindo da direção de uma árvore com frutas roxas. Na manhã seguinte, a índia foi encontrada morta, abraçada a essa árvore. O cacique resolveu então fazer um suco daquelas frutas para alimentar sua tribo. Em homenagem a Iaçã, a árvore foi batizada de Açaí - o nome da índia ao contrário.

O açaí faz parte do dia-a-dia do caboclo (população que vive às margens dos rios amazonenses) desde a infância. Logo após o período de amamentação, as mães dão açaí às crianças em substituição ao leite materno. Muito raramente o leite de vaca entra no cardápio dessas pessoas, que consomem a polpa do açaí puro com farinha de mandioca ou arroz. Assim como o leite, pode-se encontrar açaís do tipo A (mais grosso e puro de todos), B (de viscosidade média) e C (misturado com água). Segundo Rogez, o açaí que chega a São Paulo e Rio de Janeiro é do tipo D, conhecido como "água de açaí" pelos paraenses.


Por Viviane Pereira

Considerado falso fruto, em formato de coração, com odor adocicado e da cor da paixão, o morango é tão tentador que bem poderia ter sido a fruta oferecida no paraíso. Mas esse pequeno fruto promete levar ao paraíso quem se propõe a saboreá-lo

Nome
Moranicum é a palavra do latim vulgar que deu origem ao nome em português. É derivado do latim clássico mórum, relativo ao fruto da amoreira. O nome científico,Fragaria vesca, vem do latim fraga, que dá origem à nomeação da fruta em outros países, como fraise em francês, fragola em italiano e fresa em espanhol - na Espanha, porque na América Latina, o castelhano chama o morango de frutilla. Diferente de todos esses, o inglês strawberry pode ser entendido, em livre tradução, como pequeno fruto carnoso (berry é sinônimo de baga, forma genérica de nomear um fruto carnoso comestível).

Origem
Em seu livro Fruticultura Brasileira, Pimentel Gomes avisa que o morangueiro tem, na maior parte das espécies, origem na Europa e na América Meridional. Há registro dessa planta desde o século 14. Acredita-se que no século 15 teve início o cultivo do morango de forma sistemática, o que foi provocando mudanças, aprimorando o sabor e aumentando seu tamanho, sem mudar suas características originais.

O botânico português Pio Corrêa cita espécies nativas de regiões temperadas, mas registra que os morangos que conhecemos são resultado de união de diferentes variedades, entre elas as encontradas nas Américas quando o fruto europeu chegou pela mão do colonizador. Espécies descobertas na América do Norte e no Chile foram levadas para a Europa e o cruzamento dessas variedades, talvez casualmente em viveiros europeus, deu origem ao morango como é conhecido hoje.

Propriedades nutricionais
Os ácidos cítrico e málico e os açúcares presentes no morango dão a ele o sabor adocicado e cítrico. A nutricionista do Núcleo de Apoio em Práticas Integrativas e Complementares do Recife (PE), Thaisa Santos Navolar, afirma que sua coloração avermelhada tem origem na antocionina, um pigmento vegetal. "Esta substância atua na prevenção da degeneração celular."

Apesar dos benefícios da fruta, a nutricionista chama atenção para algumas contra-indicações, avisando que o morango pode provocar reação alérgica devido ao ácido salicílico. "Indivíduos com diverticulite também devem evitar seu consumo, pois as sementes do morango podem provocar reação inflamatória caso fiquem alojadas no divertículo."

Ela faz um alerta também sobre cuidados com o consumo, citando recomendação da Agência Nacional de Vigilância Sanitária, que demonstra que o morango está entre os alimentos com maior número de pulverizações de agrotóxicos no cultivo, deixando grande parte da produção com limite acima do recomendado. A opção é consumir alimentos de origem agroecológica ou orgânicos.

Outra vantagem do morango ressaltada por Thaisa é o baixo valor calórico da fruta, entre outros benefícios nutricionais, que ela demonstra abaixo.


Propriedades medicinais
"A alta concentração de vitamina C neste alimento amplia seu papel como antioxidante e atua ainda sobre o sistema imunológico", avisa a nutricionista Thaisa Navolar.

Ela comenta que estudos nos Estados Unidos consideraram o morango como a fruta com maior poder antioxidante. "Outras substâncias presentes no morango são: a querticina, o ácido eálico e o fenólico, todos com propriedade antioxidante e com ação nos radicais livres, que provocam envelhecimento precoce das células", diz. Segundo pesquisadores da área, o consumo diário de substâncias antioxidantes pode criar uma ação protetora contra os processos oxidativos do organismo. As chamadas 'substâncias reativas oxigenadas' - entre as quais os radicais livres - podem estar relacionadas a diversas patologias, como o câncer, aterosclerose, diabetes, artrite e doenças do coração."

Thaisa destaca ainda que além da ação antioxidante, estudos apontam que o morango tem outras propriedades, entre elas atividade anti-inflamatória em doenças como o reumatismo e a gota.

Curiosidades
O morango é chamado de falso fruto - ou pseudofruto - porque na verdade a parte polpuda que comemos é o que abriga os chamados aquênios, aqueles grãozinhos minúsculos presentes na superfície do morango, que são os verdadeiros frutos. Aparecendo em coloração amarela ou preta, esses grãozinhos são comumente conhecidos como sementes.

Essa fruta exótica é comemorada em várias partes do Brasil em festas que levam seu nome. Uma das mais tradicionais, a de Atibaia (SP), completa 30 anos esse ano e será realizada de 3 a 19 de setembro. Há ainda festas do morango em outras cidades de São Paulo, como Monte Alegre do Sul. Tem também a Festa do Morango de Brasília e a de Pouso Alegre, uma das principais cidades produtoras da fruta em Minas Gerais.

"Comer os morangos da vida" é uma expressão que ficou conhecida para indicar que, apesar dos problemas do dia-a-dia, é preciso saber aproveitar as coisas boas que acontecem, mesmo nos momentos de maior dificuldade. Para ilustrar essa expressão há uma lenda popular que conta a história de um homem que ficou pendurado na beira de um abismo, acuado por um urso que o perseguia. Quando ele olhou para baixo, viu onças esperando para devorá-lo. No desespero e sem saber que atitude tomar, o homem olhou para o lado e viu um morango vermelho brilhando ao sol, fez um grande esforço para esticar seu corpo e pegar o fruto, que saboreou como a mais rica iguaria da terra.


Tem cara de chocolate, gosto de chocolate, mas não é chocolate. Além de nutritivos, os produtos feitos com alfarroba são isentos de lactose, glúten e açúcar, podendo ser consumidos inclusive por quem tem alergia ao leite.

Apesar de não ter sido tão difundida como o cacau, a Alfarroba já era usada pelos Egípcios há mais de 5.000 anos. Fruto da Alfarrobeira, árvore nativa do mediterrâneo, a alfarroba é uma vagem da qual se extrai a polpa que é torrada e moída para se obter o pó usado na substituição do cacau.

De tempos para cá tem se falado bastante da tal alfarroba. Os grãos desta leguminosa são transformados em um alimento parecido com o chocolate.

Porém, ele promete ser mais saudável e menos calórico. O Vila Mulher investigou os reais benefícios do grão para entender suas propriedades.

De certa maneira, as pessoas podem se enganar quanto ao valor nutritivo deste alimento. Da forma como está sendo divulgado pela mídia, ele parece ser a oitava maravilha do mundo. Mas na verdade, não se pode confundir saúde com dieta. A alfarroba sai na frente do cacau por não conter glúten, cafeína e lactose. Já em termos calóricos, os dois produtos não apresentam quase nenhuma diferença. Comparamos as propriedades do fruto com uma barra de chocolate Alpino. Enquanto 25g do Alpino contêm 132 calorias, 7,1g de gordura e 2% de fibra, a mesma quantidade de uma barra de alfarroba contêm 116 calorias, 7,7g e 0% de fibra.

Na verdade, a farinha e a leguminosa são sim muito nutritivas, mas em forma de chocolate, como é consumida na maioria das vezes, não apresenta grandes diferenças do cacau. “Isso porque, no final das contas não é a semente ou apenas a farinha de alfarroba que estamos ingerindo. Na nossa alimentação, os derivados da alfarroba são introduzidos em forma de barras de chocolate, bombons e tabletes, não fornecendo, portanto, as mesmas características nutricionais da farinha”, afirma a nutricionista Vanessa Pimentel, da Sociedade Brasileira de Dermatologia.

"A textura é a mesma e o gosto parecido. A alfarroba deixa um gosto de queimadinho na boca. Para quem procura mais saúde, é uma ótima opção.

"Embora ofereça muitos benefícios para o organismo, a farinha de alfarroba deve ser consumida com moderação, devido ao seu alto conteúdo de taninos. Apesar de serem benéficos ao coração e às artérias, são substâncias que em excesso podem dificultar e até inibir a absorção de proteínas e alguns minerais essenciais ao nosso organismo”, afirma a nutricionista.

Chocolate saudável
Naturalmente doce, a Alfarroba dispensa o uso de açúcar na fabricação de seus produtos. É uma ótima alternativa ao chocolate, pois além de não conter estimulantes como cafeína e teobromina, ela é rica em vitaminas e minerais. Em 100gr do produto você encontra 303mg de cálcio, 633mg de potássio e 126mg de fósforo, além de outros minerais como ferro e zinco e vitaminas E, B6 e B12.

Sobre a árvore 
A alfarrobeira é uma árvore selvagem, nativa da costa do Mediterrâneo. A alfarroba é sua vagem comestível, semelhante ao feijão, de cor marrom escuro e sabor adocicado, utilizada pela indústria de alimentos na produção de gomas e espessantes.

O pó ou farinha de alfarroba derivado da polpa da vagem torrada e moída é utilizado para substituir o cacau. Esse pó, contudo, possui expressiva diferença em relação ao cacau no conteúdo de açúcar e de gordura. Enquanto o cacau possui até 23% de gordura e 5% de açúcar, a alfarroba possui 0,7% de gordura e um alto teor de açúcares naturais (sacarose, glicose e frutose), em torno de 38 a 45%.

A alfarroba é um alimento saudável e de elevado valor nutritivo. Contém vitamina B1- colaboradora para o bom funcionamento do sistema nervoso, músculos, coração e melhora na atitude mental e o raciocínio - tanto quanto o aspargo ou morango, a mesma quantidade de niacina (mantém a boa condição da pele) do feijão fava, lentilha e ervilha, e mais vitamina A, que é essencial para o crescimento dos ossos e dentes, vitalidade da pele e saúde da visão, do que a berinjela, o aspargo e a beterraba. Possui ainda alto teor de vitamina B2 (responsável por extrair energia de gorduras, proteínas e carboidratos no nosso corpo), cálcio, magnésio e ferro, bem como um correto balanceamento de potássio e sódio.

A alfarroba não possui qualquer agente alergênico ou estimulante tais como a cafeína e teobromina presentes no cacau. Embora apresente um alto teor de açúcares possui um baixo conteúdo calórico devido à quantidade quase imperceptível de lipídeos (gorduras) e alta quantidade de fibras naturais. O efeito benéfico dessas fibras naturais na flora intestinal se dá pela proteção da membrana mucosa do intestino, bem como pela redução significativa da incidência de diarreias indefinidas, desordens nutricionais e incidência de úlceras.

A alfarroba, também designada por "chocolate saudável" é utilizada em vários processos industriais, nomeadamente na cosmética, alimentar e farmacêutica, sendo nesta última empregada apenas como espessante para dar forma a alguns comprimidos.

Estudo recentes mostraram que a alfarroba não contém glúten e possui potencial antioxidante muito elevado, semelhante ao do azeite e superior ao do vinho, o que leva os investigadores a acreditarem que os componentes do fruto pode ser úteis no combate aos radicais livres e doenças crônicos-degenerativas.

Também reduz efetivamente a assimilação da ingestão diária do excesso de colesterol, devido ao seu teor e qualidade das fibras. Seu poder na redução do colesterol do sangue é o dobro de outras fibras.


Missô é um alimento bem tradicional na culinária japonesa e vem crescendo no quesito popularidade em todo o mundo. A capacidade de adicionar uma “energia” extra em qualquer prato, faz com que os chefs de cozinham o utilizem cada vez mais como ingrediente especial. Para completar, os defensores da saúde natural amam o missô por sua densa concentração de nutrientes e sua notável propriedade de combate às doenças.

Embora existam inúmeras variedades de missô, os tipos mais comuns são fabricados a partir da pasta de soja fermentada. De modo geral, o missô tem um sabor salgado e uma textura semelhante à manteiga de amendoim, embora algumas marcas possam variar dependendo dos ingredientes e da duração da fermentação.

A cor também varia com o tempo de fermentação. O missô branco ou de cor clara, está associado com um menor tempo de fermentação e um sabor mais suave; já o de cor marrom está relacionado com uma fermentação mais longa e um sabor mais robusto.

Missô é rico em nutrientes, devido, em parte, ao processo de fermentação necessário para produzi-lo. Este processo transforma a complexa cadeia de óleos, proteínas e carboidratos encontrados na soja em formas mais fáceis para o corpo humano digerir. Além disso, o produto final contém lactobacilos vivos, que aumentam a capacidade do seu corpo de extrair nutrientes dos alimentos.

Benefícios e Nutrientes do Missô

- Os nutrientes encontrados no missô incluem vitamina B2, vitamina E, vitamina K, cálcio, ferro, potássio, colina e lecitina.

- Rico em fibras dietéticas e fornece uma grande quantidade de proteína.

- Reduz os níveis do colesterol LDL (mau colesterol) do corpo.

- Aumenta as concentrações de bactérias benéficas no trato digestivo. Estes organismos probióticos não só ajudam na digestão, mas também desempenham um papel importante na manutenção e fortalecimento do sistema imunológico.

- Missô também é particularmente rico em antioxidantes, que eliminam os radicais livres do corpo.

Assim, não é nenhuma surpresa descobrir que o consumo regular de missô – como é comum no Japão, muitos moradores comem uma tigela de sopa de missô por dia – colabora com a redução do risco de várias doenças como câncer de mama, pulmão, cólon e próstata.

O missô pode ser encontrado em quase todos os supermercados do país e é um alimento de fácil inclusão aos seus hábitos alimentares. Vale a pena experimentar!


Muita gente acha que por ser calórico ele engorda, mas o amendoim provou ser eficaz em dietas de emagrecimento, além de uma importante fonte de proteínas e fortalecedor do sistema imunológico

O amendoim surgiu no Brasil e foi difundido na América Latina pelos índios. Recentemente, pesquisadores encontraram vasos de cerâmica, com cerca de 3.500 anos de idade, na região próxima aos rios Paraná e Paraguai, os vasos tinham formato semelhante ao da casca do amendoim e eram decorados com a semente.

Os Incas usavam o amendoim em cerimônias de sacrifício e enterravam porções do alimento com as múmias, para que os espíritos tivessem o que comer na outra vida. Os índios brasileiros faziam uma bebida cerimonial a partir da mistura amendoim e milho.

Por volta dos séculos XVIII e XIX, ele viajou na bagagem dos colonizadores portugueses e espanhóis e começou a ser introduzido na Europa. Os portugueses ainda o levaram para a África, e os espanhóis para as Filipinas. Também durante essa época, os escravos que eram levados para os Estados Unidos ajudaram a popularizar o amendoim no continente norte-americano.
Hoje o amendoim é a quarta oleaginosa mais consumida no mundo e em 2002 o Brasil produziu cerca de 190 mil toneladas, 80% no estado de São Paulo.

Propriedades nutricionais
A semente do amendoim é rica em nutrientes como: proteínas, zinco, ácidos graxos poliinsaturados e vitamina E. Masaharu Nagato, engenheiro de alimentos da organização Pró Amendoim - criada para manter o controle de qualidade sobre o produto comercializado no Brasil - explica que uma das propriedades nutricionais mais populares do amendoim é o seu alto teor protéico (em 100 g encontram-se cerca de 26,5 g de proteínas).

Segundo a nutricionista e consultora do Prema Yoga e Restaurante Natural, Camila Latorre, as proteínas são responsáveis pela formação de toda nossa estrutura corpórea (pele, cabelos, ossos, músculos e líquidos). Camila ainda faz questão de ressaltar a importância do amendoim nas dietas que não incluem proteína de fonte animal: "O amendoim é muito importante para o vegetariano, principalmente para o vegano, pois representa ótima fonte de proteína em pouca quantidade e a um custo bem baixo. Ele também é um alimento energético".

Além de ser uma ótima fonte de proteínas, o amendoim é rico em ácido fólico, uma das vitaminas essenciais ao homem. A ingestão de 30 g diárias de amendoim fornece 10% da ingestão diária recomendada. Nagato esclarece a importância de se consumir a quantidade correta de ácido fólico diariamente: "O ácido fólico, ou folato, contribui para a renovação celular, inclusive em períodos como a gravidez."

Propriedades medicinais
Camila lembra que o amendoim é um alimento que ajuda a combater doenças do coração: "Ele é rico em ácidos graxos poliinsaturados que protegem contra doenças cardiovasculares pois diminuem os níveis sanguíneos de colesterol ruim (LDL) e triglicérides."

Nagato também defende que os benefícios do uso do óleo de amendoim são semelhantes aos do óleo de oliva, com a vantagem de que é mais barato: "Há 40 anos, o único óleo vegetal consumido no Brasil era o de amendoim, mas a qualidade caiu e ele foi substituído pelo óleo de soja. Agora melhoramos o padrão de qualidade e queremos que as pessoas voltem a consumir óleo de amendoim, ele pode ajudar a reduzir índices de colesterol."

Apesar de calórico (100 g de amendoim torrado com sal contêm cerca de 595 calorias), o amendoim pode ser consumido por quem está pensando em eliminar alguns quilinhos: "Encomendamos uma pesquisa para a APAN (Associação Paulista de Nutrição) e eles descobriram que o amendoim auxilia no emagrecimento. Isso acontece porque uma pequena quantidade de amendoim leva à saciedade, e isso reduz a quantidade de qualquer alimento que venha a ser consumido posteriormente", diz Nagato.

Camila Latorre concorda com a afirmação e explica: "O amendoim é rico em vitamina E, um poderoso antioxidante também reconhecido como inibidor de apetite, pois, após a ingestão de uma pequena porção, os níveis de saciedade elevam-se e se mantém por até duas horas."

Uma pesquisa realizada por cientistas da Universidade de Linkoeping, na Suécia, comprovou que o amendoim possui um aminoácido capaz de ajudar a fortalecer o sistema imunológico e combater os sintomas da tuberculose. O aminoácido se chama arginina e estimula a produção de óxido nítrico, elemento que ajuda na construção das defesas naturais do corpo. Os testes da pesquisa foram feitos na Etiópia, com um grupo de 120 tuberculosos. Aqueles que receberam cápsulas de arginina isolada responderam mais rapidamente ao tratamento e reduziram sintomas como tosse e febre.

A nutricionista Camila ainda ensina que o amendoim pode ser consumido de diversas maneiras: torrado e temperado junto com outros alimentos como risotos, com legumes, ou em forma de derivados como óleo, farinha, pastas para o café da manhã, sobremesas e bolos. Ele deve ser consumido como parte dos 15% de proteínas da dieta diária de um indivíduo adulto. O que corresponde a aproximadamente 30 g ou 32 unidades.

Dicas
Na hora de comprar amendoim, ou seus derivados, preste atenção se a embalagem do produto tem o selo de qualidade da ABICAB - Associação Brasileira da Indústria de Chocolate, Cacau, Amendoim e Balas. Esse selo atesta que o produto passou pelo controle de qualidade e está livre de uma substância tóxica ao homem e animais chamada aflatoxina, considerada cancerígena.

Quem faz o controle de qualidade para a ABICAB é uma associação chamada Pró Amendoim. Periodicamente a Pró Amendoim recolhe amostras de produtos comercializados para testes em laboratórios. Para saber mais, visite www.proamendoim.com.br.



Ela pode ter vários nomes, mas suas propriedades são únicas e bem conhecidas. Conheça mais sobre essa raiz que protege o estômago e é de fácil digestão.


Nome
Ela não é muito conhecida fora das Américas, por isso, dificilmente um alemão ou um italiano, por exemplo, terá um nome para o que os brasileiros chamam de mandioquinha, batata-baroa, batata-salsa ou cenoura amarela. Assim como no português tupiniquim, em espanhol, ela também tem diversos nomes, como apio criollo, racacha,virraca, zanahoria blanca ou arracacha. Esse último, aliás, é como a mandioquinha é chamada na língua inglesa. Os franceses, no entanto, chamam de pomme de terre-céleri o que os cientistas conhecem por Arracacia xanthorrhiza.

Origem
Essa raiz tuberosa é originária dos países andinos, mais especificamente da região que compreende o Equador e o Peru onde é bastante popular. E, segundo a Embrapa Hortaliças, responsável pelas poucas pesquisas nacionais em torno da mandioquinha, não se sabe muito bem quando essa raiz chegou a terras brasileiras. A versão mais aceita pela instituição é a que diz que, em 1907, membros da Sociedade de Agricultura, localizada no Rio de Janeiro, trouxeram suas mudas da Colômbia.

Da mesma família da cenoura, da salsa, do coentro, do anis, do aipo e do funcho, a mandioquinha se espalhou pelo Brasil e se adaptou muito bem às areas de grande altitude onde as temperaturas são mais amenas, como Minas Gerais, Santa Catarina, Espírito Santo, São Paulo e Paraná - sendo este o maior produtor atualmente. Além do Brasil, Colômbia, Venezuela e Equador estão entre os países que mais produzem e consomem essa raiz.

Propriedades nutricionais
Além da niacina, a mandioquinha, segundo os pesquisadores da Embrapa Hortaliça, contém níveis razoáveis de vitamina A e também é uma fonte importante de energia devido ao seu teor de carboidrato (quase 19 g em 100 g de mandioquinha cozida). Além disso, graças a fácil digestabilidade de seu amido, essa raiz é bastante recomendada para crianças, idosos e pessoas em recuperação de alguma doença ou cirurgia.

Já a nutricionista Ana Ceregatti aponta para os níveis de fósforo (29 mg em 100 g) e do manganês (0,22 mg a cada 100 g) presente na mandioquinha. "O fósforo é importante para a manutenção do metabolismo ósseo e o manganês atua, dentre várias funções, como antioxidante. Estudos apontam uma possível correlação entre baixo consumo de manganês e agravo de sintomas da TPM, como dor e mau humor." Além do fósforo, do carboidrato e do manganês, em 100 g de mandioquinha cozida você encontra 80 calorias, 0,9 g de proteína e 1,8 g de fibras.

Propriedades medicinais
Apesar de não ser tão consumida quanto a sua prima mandioca, a mandioquinha é um dos poucos alimentos, entre verduras e legumes, que contém a niacina - também conhecida como vitamina B3, vitamina PP ou ácido nicotínico. Quem explica mais sobre essa substância é a nutricionista Ana Ceregatti: "Quando em falta no organismo, a niacina pode provocar lesões graves no aparelho digestório, ocasionando problemas no processo de digestão e absorção dos alimentos, podendo levar ao comprometimento do estado nutricional, e no sistema nervoso central - desde uma simples cefaleia até a demência".

Curiosidades
É justamente nas baixas temperaturas que a natureza oferece as melhores safras de mandioquinha - raiz que rende deliciosos cremes ideais para aquecer o corpo no inverno. De acordo com a Companhia de Entrepostos e Armazéns Gerais de São Paulo (Ceagesp), é entre os meses de maio e agosto que os consumidores encontram as melhores mandioquinhas no mercado por preços mais acessíveis.

Na hora de escolher as melhores na feira, a Embrapa Hortaliças é quem dá as dicas: as raízes mais frescas apresentam um amarelo mais intenso; evite comprar aquelas cortadas com ferimentos, áreas amolecidas ou manchas escuras; e, principalmente, dê preferência às menores, pois são mais macias. Para conservá-las por mais tempo, guarde em um recipiente bem fechado ou em saco plástico na geladeira. Dessa maneira, as raízes mais frescas duram até cinco dias. Além de ficar deliciosa frita, assim como a batata, a mandioquinha pode ser utilizada na preparação de nhoque, suflês, saladas e croquetes.

Versátil, a beterraba vai bem crua na salada, cozida, no suco de laranja, frita, em sopas... Sua utilidade ultrapassa a cozinha e ela começa a aparecer como alternativa para ajudar a preservar o meio ambiente

Nome
Com a designação científica Beta vulgaris, esse vegetal tem seu nome derivado do francês betterrave, com origem no latim betta (acelga) e rapa (variação de rapum, nabo). Em outros países também tem base no nome botânico da acelga, beta, às vezes com variações. Em inglês chamabeet (EUA) ou beetroot (Inglaterra). Em holandês, aparece como beet também. Em espanhol é chamada beterragaou remolacha. A palavra barbabietola, em italiano, tem novamente relação com acelga (bietol). Em alemão, seu nome, rübe, também faz referência a nabo, sendo ainda conhecida comozuckerrübe (zucker significa açúcar).

Origem
Planta típica do clima temperado, a beterraba tem sua origem na Europa e no norte da África. Em um primeiro momento, apenas as folhas da beterraba eram usadas na alimentação. Acredita-se que os antigos romanos foram os primeiros a usar a raiz como alimento.

Os bárbaros invasores de Roma difundiram pela Europa o cultivo da beterraba, que era usada, primeiro, para os animais, e depois na alimentação humana. No século 19 tornou-se popular com a descoberta de sua aplicação na produção de açúcar e a criação das primeiras fábricas. Sua popularidade foi incentivada por Napoleão quando o conflito entre França e Inglaterra abalou o comércio e impediu o acesso do continente à cana de açúcar.

Nessa mesma época, a beterraba foi levada às Américas do Norte e do Sul. Napoleão teve novamente influência na difusão da cultura da beterraba na região: quando a família real fugiu para o Brasil, com o objetivo de impedir que as tropas do imperador conquistassem Portugal, trouxe diversos cultivos, entre eles o da beterraba.

Propriedades nutricionais
Uma das vantagens da beterraba é a quantidade que possui de potássio, mineral importante para o organismo. Segundo a nutricionista Ana Ceregatti, o potássio tem papel na condução do equilíbrio da pressão arterial e na contração muscular.

"Comparada com outros alimentos também em forma de raiz, como a cenoura e o rabanete, ela é a que mais tem carboidratos, mas mesmo assim não deve ser evitada em dietas de emagrecimento, pois as quantidades não são significativas."

Abaixo, a nutricionista apresenta a tabela nutricional da beterraba.


Propriedades medicinais
A beterraba ficou "famosa" como ingrediente saudável para evitar anemia. Entretanto, a nutricionista Ana avisa que, ao contrário do que se pensa, ela não é recomendada para esse objetivo. "Ela contém baixíssimos teores de ferro", avisa. Em cada 100 g de beterraba, há 0,3 mg de ferro - menos que a vagem crua ou o pimentão verde, por exemplo, que tem 0,4 mg. Para comparação, o espinafre cru tem 2,71 mg de ferro para cada 100 g.

Mas esse legume tem outras vantagens, como a presença da betacianina. "Esse composto, que lhe confere a cor avermelhada, é um dos vários antioxidantes que têm como função combater os radicais livre produzidos naturalmente pelo nosso organismo", comenta Ana. "A ingestão de compostos antioxidantes, incluindo a betacianina, está associada ao aumento da longevidade e à redução no desenvolvimento de doenças do coração."

Aos vegetarianos, a nutricionista avisa que a folha da beterraba é rica em fibras e minerais, mas não deve ser consumida regularmente por quem tem essa dieta alimentar, porque o ácido oxálico presente nela dificulta muito a absorção do cálcio. "O cálcio é um dos minerais que requerem um bom planejamento em uma dieta vegetariana (restrita ou ovo-lacto), para não haver deficiência."

Curiosidades
Além de fazer bem para o organismo, a beterraba dá sinais de que poderá ser benéfica também para a saúde ambiental. Na Europa, ela é utilizada na produção de biocombustível. No Brasil, em 2008, estudantes de um colégio de Rio Claro (SP) desenvolveram uma tinta à base de beterraba. A ideia do projeto é criar um produto diferente dos convencionais, que não utilize metais pesados que prejudicam o meio ambiente e a saúde.

Alguma pessoas ficam com a urina avermelhada após a ingestão de beterraba. Isso acontece por causa da betacianina, pigmento que dá a cor vermelha ao legume. A betacianina não é decomposta no sistema digestivo, provocando esse efeito, que costuma passar em um ou dois dias.


De origem mexicana este extrato é um excelente substituto do açúcar.

O Agave é uma planta suculenta, originaria do México. Da variedade Azul é produzido o extrato ou xarope de Agave. A produção ocorre através de quebra, filtragens, homogeneização e evaporação da planta.
É um substituto do açúcar, 100% natural. O extrato de Agave tem coloração amarela clara, odor agradável e textura mais suave que o mel.

É um alimento orgânico, de poder adoçante maior que o açúcar, e de baixo índice glicêmico (se transforma em glicose de maneira mais lenta) o que permite sua utilização por diabéticos controlados.

É sem glúten, sem lactose e de origem vegetal.

Tem 3,34 calorias por grama, é 3 vezes mais doce que o açúcar comum. Boa fonte de minerais, como ferro, cálcio, potássio e magnésio.

O extrato de Agave quando usado no lugar do açúcar tem efeito coadjuvante no emagrecimento, pois tem menos calorias e menor indice glicemico; Ainda devido ao baixo indice glicemico pode atuar como protetor contra diabetes – como é digerido mais lentamente não demanda grandes quantidades de insulina, importante para prevenção de diabetes.

É um produto orgânico certificado. A planta que dá origem ao AGAVE é cultivada sem nenhum aditivo químico. O processo de beneficiamento da planta é também isento de qualquer substancia química.

Por tudo isso, o Agave é um grande aliado de quem busca uma alimentação saudável.

Uso do AGAVE:

Como edulcorante (adoçante)
Para adoçar 250ml de suco substitua 1 colher de sopa de açúcar (15g) por 1 colher de sobremesa de Extrato de Agave(10g)

Potencializador de sabor
Realça o sabor de outros ingredientes como frutas e sucos; Amasse uma banana ou cozinhe maçãs e peras e adoce com um fio de Extrato de Agave.

Na culinária
Pode ser usado no dia a dia para adoçar cafés, chás, sucos, assim como sobremesas, waffles, pães, panquecas, bolos e muito mais. 

O Extrato de Agave é menos viscoso e dissolve mais facilmente que o mel ou o melado e não açucara.


Por Flavia Morais – Nutricionista da rede Mundo Verde.

Sementinhas de ouro.

Os pinoli (do italiano pinolo, pl. pinoli) são extraídos do “pinheiro-manso” (Pinus pinea), árvore originária da região de Mediterrâneo.

De difícil cultivo, estas sementinhas justificam seu preço. Lembrando amêndoa, de tamanho bem reduzido e de coloração bege, Pinoli é um ingrediente bastante caro. Em muitas regiões, sua extração continua sendo manual, trabalho digno da maior paciência que podemos imaginar. Retirar a pinha, abrir sua casca dura, atingir a semente, descascá-la e deixar própria para o consumo, não é para qualquer pessoa.

Utilizado em muitos pratos, tanto doces como salgados, Pinoli possui um sabor delicado e uma oleosidade única (ressaltados quando torrados) . Na Itália, é muito empregado em bolos e risotos, além de ser ingrediente fundamental do verdadeiro Molho Pesto.

Na culinária sírio-libanesa, onde é chamado de "Snoubar", entra na composição de esfirras, legumes de forno, arroz, charutos recheados e sobremesas, tais como sorvetes, bolos, doces e tortas. O sabor que Pinoli adiciona a um quibe assado ou frito é impressionante.

Infelizmente seu preço é muito alto por aqui. Porém, quando forem preparar algum dos pratos citados acima, em uma ocasião especial, não pense duas vezes para fazer este pequeno sacrifício. Podem acreditar, o sabor que esta sementinha dará ao seu prato é uma coisa para nunca esquecer.

É vendido principalmente em pacotes de 20 gramas ou por peso, em lojas de produtos árabes e empórios sofisticados.


Alimento favorito de uma rainha francesa. Principal fonte de energia de um simpático marinheiro norte-americano. Ou ainda, o presente que o rei do Nepal deu para a China. Não importa o século ou a localidade, a verdade é que há tempos o espinafre caiu no gosto de muita gente, inclusive no dos brasileiros. Rica em cálcio, essa hortaliça é uma excelente opção para os veganos. Confira aqui tudo sobre o espinafre.

Existem dois tipos dessa erva rasteira: o asiático e o da Nova Zelândia. O primeiro pertence à família Chenopodiaceae - mesma da beterraba e da acelga - e é muito consumido na Europa e nos EUA. Já o segundo é da família Aizoaceae, tem folhas triangulares e pode ser facilmente encontrado no Brasil devido à sua adaptabilidade ao clima tropical. Além dessas duas espécies, existem outras duas que, segundo alguns registros históricos, eram cultivados na África. Trazida pelos colonizadores portugueses, essa hortaliça contém muita água e por isso reduz muito depois de ir para a panela. Normalmente 1 Kg de espinafre refogado serve em média quatro pessoas. Seu plantio no país vai de março a julho, mas nas regiões onde o calor é mais ameno, é possível cultivá-lo durante o ano todo.

Propriedades Nutricionais
Em cada 100 g de espinafre é possível encontrar 91,4 g de água, 2,7 mg de ferro, 2,2 mg de fibra e 99 mg de cálcio. Além disso, é pouco calórico, contendo apenas 23 Kcal. Ainda de acordo com o Dr. Slywitch, para aproveitar melhor o ferro que o espinafre oferece, o ideal é consumi-lo junto com vitamina C e evitar certos alimentos. "Não devemos utilizá-lo com alimentos ricos em cálcio, pois ele pode atrapalhar a absorção do mineral". Apesar das propriedades, o médico lembra que o ácido oxalato, presente no espinafre e responsável pela manutenção dos níveis de cálcio dentro da folha, pode se ligar ao cálcio consumido durante a alimentação e dificultar a absorção do mineral pelo organismo. "O espinafre é uma das verduras mais ricas nesse ácido. Outra precaução com relação a esse ácido é com relação a cálculos renais, que ele teoricamente poderia aumentar a formação, mas isso não é consenso científico." A hortaliça pode ser consumida crua ou cozida. Para evitar a perda de suas propriedades nutricionais e de seu sabor durante o cozimento, o ideal é prepará-la apenas no vapor.

Propriedades Medicinais
Autor de A Cura e a Saúde Pelos Alimentos, Dr. Ernest Scnheider sugere que entre todas as hortaliças, o espinafre é a melhor por sua quantidade de proteínas, minerais e vitaminas." (...) os árabes (...) sabiam que o espinafre é bom para o fígado." Além de ótimo laxante e um excelente oxidante, é indicado para pessoas anêmicas ou desnutridas devido ao seu teor de ferro, porém com ressalvas. Segundo o médico nutrólogo Dr. Eric Slywitch, é preciso lembrar que existem diversos tipos de anemia. "Não devemos esquecer que anemia nem sempre é decorrente da falta de ferro. Toda anemia deve ser investigada para saber qual é a sua causa e o tratamento deve ser personalizado. O espinafre protege a pele, o aparelho digestivo e o sistema nervoso, mas por ser rico em um ácido conhecido como oxalato, não deve ser consumido em grandes quantidades. Esse ácido e suas folhas verde-escuras indicam a presença de cálcio. "Para os veganos isso é fundamental, pois dependendo da dieta, acabam sendo a principal fonte de cálcio", afirma o Dr. Slywitch. Apesar da excelente fonte de cálcio, o médico alerta que o alimento não é indicado no tratamento da osteoporose.

Curiosidades
As histórias do espinafre estão espalhadas pelo mundo. Acredita-se que foi na Pérsia (atual Irã) que ele foi cultivado pela primeira vez. No século VII o rei do Nepal manda algumas de suas sementes como presente para a China. Quatrocentos anos depois, os mouros invadem a Espanha e introduzem o plantio na região e daí em diante os espanhóis se encarregam de espalhar as sementes no Novo Continente. Tanto que os ingleses chamam o espinafre de The spanish vegetable (o vegetal espanhol).

Muito popular na Europa, o espinafre era refogado com açúcar e consumido como sobremesa. Seu sabor conquistou povos e uma mulher em especial do século XVI: Catherine de Médici, que deixou Florença para se casar com o rei Henrique II, da França. A rainha gostava tanto de espinafre, que os cozinheiros do palácio foram obrigados a inventar diferentes pratos com a hortaliça. Assim, nasceu o termo a la Florentini para designar alguns pratos que levam o espinafre como ingrediente principal. Já no século XX, a verdura começa a fazer sucesso entre as crianças e os adultos aficionados por quadrinhos. Em 1929, E. C. Segar cria o marinheiro Popeye, que come uma lata de espinafre para ganhar força e proteger sua namorada Olívia do rabugento Brutus.

Em 2001, foi tese de um estudo sobre cegueira. Segundo os pesquisadores do Oak Ridge National Laboratories, no Tennesse (EUA), a proteína do espinafre é capaz de absorver luz. Retirada do vegetal e inserida nas células nervosas da retina, essa substância pode devolver parcialmente a visão.



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Virei Veg

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